quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Um prato de m3rd4!

A primeira notícia do dia presenteia-me com uma sopa repleta de proteinas extra aos ingredientes comuns da mesma, passo a explicar, a notícia diz então que os pais e respectivos alunos de certa escola da capital, estão descontentes com o menu do almoço das crianças, pois que algumas, se não mesmo a maioria queixavam-se de pequenos bichos (alegadamente formigas) boiarem nos seus pratos de sopa enquanto pequenos roedores rastejam pelo chão. Para os maiores que sabem discernir que tipo de animal comemos nós nesta dita “cultura” ocidental ainda souberam recusar o líquido, porque para os pequenos, esses, beneficiaram de uma refeição mais completa. Ora, o que não se percebe aqui é que tanto alarido é feito aquando a criação e organização de certos grupos de autoridade e fiscalização (neste caso presumo que seria a ASAE), que têm por objectivo melhorar as condições de vida da população do país, caírem tão rapidamente como surgiram em esquecimento e desuso, sendo mesmo alvo de chacota ao não agirem em casos como estes. Pior é o cenário quando se sabe que a história é repetida num prazo menor que um ano visto este estabelecimento de ensino ter sido alvo de uma desinfestação à pouco menos de um ano. Nem de propósito, ainda à pouco quando saí para uma compra no supermercado daqui do bairro e bairro esse que tem por boa fama de ser um dos mais elitistas e caros da cidade, falo de Campo de Ourique, ser um frenesim de merda seca e/ou fresca por qualquer calçada por onde se passe neste que se diz de ouro. Assim sendo descartemos responsabilidades como já é hábito neste país, passar a batata quente ao próximo já não é nenhuma arte ancestral mas sim um uso comum do dia dia daqueles que têm o estatuto e responsabilidade de casos como este ou semelhantes. Portanto, poderíamos dizer que o fabricante da comida para os animais, devido às crises sucessivas viu-se obrigado a contingências orçamentais que poderão ter afectado a qualidade do produto final criando então “descargas” mais frequentes e líquidas por parte dos animais. Por outro lado, digamoms que os fabricantes de trelas, sujeitos ao mesmo tipo de crises orçamentais viram-se obrigados ao mesmo tipo de cortes implicando na qualidade final do produto, pressupondo-se assim que este objecto de segurança agora mais fraco levou a que mais animais de estimação passassem a um repentino novo estatuto de abandonado e leiam bem o que os meus olhos vêem diariamente, porque pelo menos um trio destas criaturas anda por aqui à solta, e lindos estes animais pois que me parecem de boa raça, um preto, outro cinza e mais um castanho, lindos mas desprezados. Então passemos a instâncias maiores, e esta com rodas, não sei se por ser bem ou se realmente funcionava (nunca cheguei a perceber), sim no passado porque deixei de ver o rapaz do moto-cão, mais uma vítima da crise orçamental do país? Esta reflectida no respectivo departamento responsável pelo saneamento e manutenção desta cidade, tutela da devida câmara municipal. E os bodes expiatórios podem continuar por um rol (o de papel higiénico, neste caso seria o mais adequado) sem fim.


... e o português (epá com letra pequena porque os ditos filhos desta nação já não merecem o seu nome, pelo menos começando em maiúscula) continua na perseguição da sua burrice, ignorância e falta de respeito com o intuito certamente de bater mais algum recorde mundial, do tipo o maior shopping center, o maior estádio de futebol, a maior estação fotóvoltaica do mundo e desde há muito mas intensamente persegue este título de povo mais burro, mais ignorante e com a maior falta de respeito mesmo que isso lhe venha a prejudicar pois que é tão burro que nem percebe que este ou aquele acto que lhe vai dar um jeitão agora mas sem se aperceber que no minuto imediatamente a seguir o prejudica mais que a sua cabecinha poderia alguma vez imaginar. Falo de um exemplo concreto acabadinho de acontecer aqui mesmo em frente dos meus olhos, ao lado dos meus ouvidos em directo e ao vivo da minha existência e presença. Suscintamente, o sonar das buzinas na minha rua é tão constante e anormalmente normal que já pensei mais que uma (centena de) vez(es) em trazer o caixote de lixo aqui para a varanda da frente e oferecer (burramente, ignorantemente e desrespeitosamente) algum do meu lixo (que também não é muito porque burramente [?] faço reciclagem e pouco sobra de lixo verdadeiramente sujo) a cada buzinante (buzinador, buzinão, buzinolas...) que assim agir. Não vale a pena explicar a manobra do senhor, mas vale sim a pena explicar que para subir só ali um minuto para coisa simples de sabe-se lá o quê da sua vida profissional, deixar uma nesga do seu brilhante e snobe estatuto bólide de fora não irá certamente fazer muita mossa. Ah pois não! Tanto que foi e teve de voltar para descomplicar uma complicação que complicou tanto o sua vida complicada como complicados todos os outros condutores mais ficaram ainda enquanto a coisa simples de sabe-se lá o quê da sua vida profissional passou a uma complicação de buzinadelas de tantos e diferentes tons de esquina a esquina. E eu pensei, ou antes eu vi e assisti, são todos fotocópias uns dos outros, pois que dos sapatos às rodas que usam o degradé de cores entre o comum preto e branco passa apenas pelo cinza cor de rato. Por isso que dizer daquilo que em qualquer rua desta cidade qualquer um de nós pode ver?

1 comentário:

Huckleberry Finn disse...

Ei, psssst... afinal o homem do moto-cão voltou, é verdade deu pra cheirar à distância. E também lá anda um bacano com uma máquina na mão que d`um lado "manda" ar e do outro um odor assim... a gasolina queimada, mas pronto lá vai limpando o Outouno das nossas calçadas.